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Piloto japonês conheceu o CEU (Centro Educacional Unificado) do Jaçanã, falou sobre o terremoto em seu país e alunos gravaram mensagem de apoio às vítimas da catástrofe
O piloto japonês Takuma Sato, da KV Racing Technology, que disputa neste domingo (1º/05) a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, visitou na manhã desta sexta-feira (29/04) uma unidade do Centro Educacional Unificado (CEU) no bairro do Jaçanã, na Zona Norte da capital paulista. O competidor, que lançou uma fundação para levantar fundos que são destinados a crianças vítimas do terremoto e tsunami que atingiram a costa nordeste do Japão em 11 de março, falou para cerca de 120 estudantes do ensino médio da escola-modelo.
Recebido por integrantes da Secretaria Municipal de Educação e da São Paulo Turismo, além da diretoria do CEU, Sato conheceu toda a estrutura da escola. Visitou algumas salas de aula, falou com alunos, conheceu a biblioteca (que é aberta à comunidade local), as salas de leitura e informática, passou pela quadra poliesportiva e viu a apresentação do coral de estudantes que cantou a música "Hello Goodbye", dos Beatles, na sala de música.
No anfiteatro e com um intérprete, o piloto pôde se sentir à vontade para falar em japonês. Após um breve vídeo de introdução, Sato falou como começou a correr, arrancou aplausos ao dizer que Ayrton Senna era seu piloto mais admirado, e passou a explicar os terremotos e o tsunami que atingiram o Japão há pouco menos de dois meses.
Interessados, os alunos fizeram perguntas sobre os acontecimentos mas também sobre a Fórmula Indy. Ao final, os estudantes - com idades entre 13 e 15 anos - gravaram em vídeo uma mensagem de apoio às crianças japonesas afetadas pela catástrofe natural.
"Gostei muito de passar uma mensagem aos estudantes. Eles estavam muito interessados, focados", disse o japonês, que teceu elogios ao CEU. "É uma escola-modelo: limpa, organizada, com vários tipos de atividades como música, leitura, esportes, informática - e tudo aberto à comunidade. Se este é o futuro, eles estão fazendo um excelente trabalho", afirmou Sato.
Rodolpho Siqueira