Top Internacional – Porsche vence 24 Horas de Nürburgring

Imprimir

( 4 Votos )

Brasileiros dão show e chegam entre os dez primeiros: Augusto Farfus em segundo com BMW M3 e Jaime Melo em oitavo com Ferrari F-458 Italia. Saiba tudo em detalhes sobre essa lendária prova )Não esqueça de clicar nas fotos para ver no tamanho original)!

Em uma corrida emocionante, com nada menos que 202 carros largando à frente de 250 mil espectadores, foi disputada neste fim de semana no Nordschleife (anel norte) do lendário circuito de Nürburgring, a 39ª edição da ADAC Zurich 24h-Race - 24 Horas de Nurburgring -. A vitória final ficou com o quarteto formado pelos pilotos Marc Lieb (Alemanha), Lucas Luhr (Suíça), Timo Bernhard  (Alemanha) e Romain Dumas (Suíça), a bordo do Porsche 911 GT3 RSR da equipe independente Manthey.

Na segunda colocação chegou o quarteto formado por Jörg Muller, Augusto Farfus, Uwe Alzen e Pedro Lamy, com o BMW M3 #1, que liderou varias vezes a prova, mas não conseguiu repetir a vitória da fabrica bávara conquistada em 2010. Um acidente com Pedro Lamy durante a prova custou preciosos minutos, que fizeram falta no final, já que o Porsche vencedor recebeu a bandeira a quadros com quatro minutos e meio de vantagem para o BMW numero 1.

Farfus começou bem o final de semana estabelecendo a volta mais rápida do carro na tomada de classificação, garantindo o quinto posto no grid, e também teve a honra de fazer a tocada final para receber a bandeira quadriculada. Enquanto Team BMW Motorsport deve ter ficado desapontado por não repetir a vitória do ano passado, esta foi uma grande conquista para todos os envolvidos.
Estar em pé sobre um pódio é sempre muito bom, mas fazê-lo aqui na casa de BMW é algo extra especial. Ter 250 mil pessoas acampadas nas montanhas Eifel para assistir esta corrida diz algo sobre o quanto isso é importante, e para mim este é o melhor circuito do planeta. Uma vitória aqui teria sido bom, especialmente porque esta é a última corrida que nós tivemos Mario Theissen, nosso diretor de motorsport, no comando. Espero que ele tenha visto que fizemos o melhor possível para ele e, também, desejo à ele tudo de melhor em seu futuro”, disse Farfus.

A região de Eifel foi particularmente boa para os competidores deste evento lendário. Apesar de alguma chuva pouco antes da largada, não houve qualquer tipo de problema climático - no passado houve até neve nessa corrida - entre a partida às quatro horas da tarde do sábado e seu término às 16:00hs do domingo. No entanto, isso não significa que foi uma prova sem incidentes, posto que apenas 135 dos 202 carros que largaram terminaram a longa prova de resistência. Apesar de circuito de Nordschleife contar com 25,378 km de extensão o tráfego era intenso e com a presença de carros de classes distintas com grande variação de potencia e velocidade final, os “encontros” com as verdadeiras “gincanas móveis” naturalmente causaram muitas baixas e momentos em que sustos e olhos arregalados dentro dos capacetes - como dois ovos fritos – não eram incomuns.

Analisando a corrida Farfus ainda disse: “O nível de competitividade desta prova foi muito alto e ainda maior do que tivemos aqui no ano passado, por isso essa não é mais apenas uma corrida de resistência. Nós realmente tivemos que acelerar, tentar tirar cada segundo possível e não podíamos perder o menor tempo. Portanto, para mim este ano foi uma espécie de grande campeonato mundial de carros de turismo, em qual eu tive que acelerar o tempo todo. Cada manobra de ultrapassagem era feita no limite, mas a sorte, infelizmente, não estava do nosso lado. Pedro (Lamy) teve um acidente com outro carro e perdemos alguns importantíssimos minutos, mas no final tínhamos que passar por isso. Os vencedores também tiveram uma batida, mas eles tiveram um pouco mais sorte do que nós. Finalmente, estamos contentes porque fizemos uma boa corrida. Acho que mesmo que não tenhamos vencido esse foi um grande resultado”.

A alta competitividade foi também responsável pela grande alternância na liderança da corrida, fato que foi uma das tônicas desta edição, que por conta disso viu ponteando na “geral” representantes da Ferrari, Porsche, BMW, Audi e Mercedes Benz. Aliás, entre as fabricas, a Audi mostrou força, conquistando com seus modelos R8 LMS as terceira, quarta e quinta posições.

 

A pole foi de Jaiminho

Vencedor em maio passado da “Seis horas de Nürburgring” com a Ferrari F458 do Hankook-Team Farnbacher, o paranaense Jaime Melo Jr voltou a conquistar um grande resultado no circuito alemão. Ao lado dos alemães Dominik Farnbacher e Marco Seefried e do monegasco Allam Simonsen, Jaiminho conquistou a pole position na “geral” e durante a prova tornou-se o sexto líder da corrida, depois de superar a BMW #1 de Augusto Farfus, com duas horas e meia de prova. Mas um problema mecânico na Ferrari determinou uma longa parada nos boxes e a perda de muitas posições.

Com mais de cinco volta de desvantagem, por volta da sexta hora de corrida o #2 não constava entre os trinta primeiros, que aparecem na tela da cronometragem. Mas o ritmo imposto pelos pilotos do Team Farnbacher eram impressionante e decididos a fazer uma prova de recuperação, com pouco mais de oito horas de corrida ocupavam a 19ª colocação e com dez horas de corrida estavam no décimo segundo lugar, progredindo em relação aos 11º, 10º e 9º colocados, que estavam menos de uma volta à frente.

Sem mais problemas no restante da corrida, o carro de Jaime Melo ainda conseguiu tirar uma volta de desvantagem para os dois ponteiros. Completaram a longa maratona com quatro voltas de desvantagem, mas na ótima oitava colocação final.

Stuck: uma lenda diz adeus

Para o ex-piloto de Formula 1, Hans-Joachim Stuck, a prova de 24 horas deste final de semana representou de forma extremamente emocionante o ponto final na longa carreira de piloto profissional.

Vencedor da prova inaugural da 24 Horas de Nürburgring, em 1970, o bávaro decidiu que sua ultima prova tinha de ser na mesma prova do lendário circuito e dividindo o cockpit com seus filhos Johannes e Ferdinand, bem como com o alemão Dennis Rostek, que completou o quarteto do carro#34 (Lamborghini LG 600), que completou a longa prova na décima quinta colocação.

“Estou particularmente feliz com o fato de que Ferdinand foi o piloto que estabeleceu as voltas mais rápidas de nosso time”, disse sorridentemente Stuck. “E no meio da noite, ele também entregou o carro em grande estilo. Para mim, este foi o sinal de que é hora de passar o bastão para os meus filhos”. No entanto, Stuck insistiu em completar o stint final ele mesmo. “Eu realmente esperava por este stint final e queria desfrutar de cada volta dele”, completou o agora ex-piloto de 60 anos de idade.

A Porsche “misto-quente”

Para Hartmut Kristen, chefe da Porsche Motorsport A grande estrela da ADAC Zurich 24h-Race era, sem duvidas, o modelo 911 GT3R Hybrid, que foi comandado por Jorg Bermeister, Patrick Long, Richard Lietz e Marco Holzer. Mas o sonho acabou virando pesadelo, após a organização de prova entender que se impunha uma redução de potencia na “barata” germânica, em nome do equilíbrio de competitividade.

O 911 GT3R Hybrid 2.0, como o nome sugere adota duplo sistema de propulsão, o velho e confiável motor boxer de quatro litros e uma potencia de 448 CV, conjugado com motores elétricos de 75 KW, que desenvolvem 200 cv. O sistema elétrico é acionado pelo pedal do acelerador ou, alternativamente, por um botão do volante - no caso de uma ultrapassagem, por exemplo -. A potencia por roda liberada pelos motores elétricos é de aproximadamente 32 cv.

Um belo “brinquedo”, que carrega para as competições as virtudes ecologicamente corretas e a (grande) vantagem de poder andar mais tempo e reabastecer menos vezes. Virtude essa que foi fundamental para a vitória do “torpedo” na mesmíssima Nurburgring em maio, durante a quarta rodada do Campeonato de Endurance. Mas que sofreu um duro golpe com restrições impostas pela organização da prova, que determinaram a redução do desempenho do modelo de Sttutgart, em nome do “equilíbrio” entre os participantes.

“Esta redução no desempenho dos organizadores é para nós algo incompreensível. Os números de telemetria das duas corridas de qualificação do VLN não fornecem base para tal degradação. Nossa meta era e é a fazermos tempos semelhantes aos dos GT3 normais, mas com maior eficiência. Acreditamos que esse é um bom objetivo a longo prazo e nós lamentamos muito que os organizadores não possam considerar este entendimento”, protestou Kristen.

Aparentemente Hartmut Kristen tinha razão, já que o híbrido Porsche 911 GT3 R #9 de Bergmeister/ Lietz/ Holzer/ Long terminou a corrida na 28ª colocação, com 139 voltas percorridas, que ao final acabou sendo a 27ª, já que o BMW M3 #7 de Lamy/ Müller/ Werner/ Adorf), que completara na 26ª posição acabou desclassificado ao final da corrida. Nada mal em meio a um grid com mais de duas centenas de concorrentes, mas pouco ante a expectativa da equipe de fabrica.

Audi também comemorou vitórias em Nordschleife

Não deu para levar na “geral”, mas o Audi R8 LMS GT3 foi novamente o melhor carro esportivo GT3 na corrida de 24h, com o trio Basseng, Fässler e Stippler que venceu na categoria e levou o terceiro posto da geral. De quebra, o Audi TT RS completou a maratona como vencedor da classe 4T SP e melhor carro de tração dianteira

O Audi R8 LMS foi mais uma vez vencedor da classe SP 9 em sua terceira participação na corrida de 24 horas em Nürburgring. Pela terceira vez sucessiva a Audi venceu na classe de motores com media potencia da GT3 e, como no ano passado, terminou em terceiro lugar geral. O Audi TT RS também impressionou em frente aos 250 mil espectadores: a quattro GmbH demonstrou bom desenvolvimento e levou a bandeira quadriculada na 14 ª posição geral, vencendo também na classe 4T SP, como melhor carro de tração dianteira em meio aos 202 carros participantes.

Em um final emocionante, o Audi R8 LMS #14 da Audi Sport Team Phoenix pilotado pelo trio Marc Basseng, Marcel Fässler e Frank Stippler ultrapassou o Mercedes SLS, líder da classe naquele momento, apenas 43 minutos antes do final quando a Mercedes foi para os boxes com um problema técnico na suspensão. Christopher Haase, Marc Hennerici e Markus Winkelhock (Audi Sport Team Phoenix) e Mattias Ekström, Timo Scheider e Marco Werner (Audi Sport Team Abt Sportsline) completaram o “um-dois-três” da Audi na classe GT3 depois de assumir as quarta e quinta posições na geral.

O sonho de uma primeira vitória geral para a marca no clássico de resistência nas montanhas Eifel, no entanto, não se cumpriu. Os carros da Porsche GT2, BMW e Ferrari foram superiores aos carros GT3 durante a execução dessa 39ª da corrida de 24 horas. “A tomada de tempos de qualificação já havia sinalizado que o nosso LMS R8 com o atual equilíbrio de desempenho não é o carro mais rápido”, explicou Dr. Wolfgang Ullrich, diretor da Audi Motorsport. “E isso se confirmou na corrida. Além disso, nenhum dos nossos quatro carros de fábrica passou pela corrida sem se envolver em incidentes”.

O Audi #14 foi o R8 LMS melhor colocado ao final, mas na prova perdeu cerca de quatro minutos nos boxes para reparar um “splitter” dianteiro solto, pouco antes das 21:00. Na madrugada de domingo, o “splitter” dianteiro foi trocado, o que significou uma perda de tempo adicional de mais dois minutos e 50 segundos. Apesar disso, Basseng/ Fässler/ Stippler ainda conseguiram ir ao pódio no terceiro lugar. “Estou muito feliz que Marcel Fässler, Frank Stippler e eu tenhamos rigorosamente cumprido nossa programação. Planejamos ‘sobreviver’ na fase inicial da corrida e durante a noite sem problemas ou colisões. Conseguimos isso. Pela manhã, então tinhamos um carro com o qual poderíamos realmente partir para o ataque. Nós três conseguimos fazer excelentes stints duplos e esta foi uma das razões pelas quais nós conseguims avançar pouco a pouco e, finalmente, conquistar o terceiro lugar no final”, disse Marc Basseng, que pilotou o Audi R8 LMS #14.

Companheiro de Basseng no cockpit do #14, Marcel Fässler também estava exultante com o resultado obtido: “Foram dois finais de semana incríveis no espaço de apenas duas semanas e agora estão todos atrás de nós. Por um lado, a 24 Horas de Le Mans e na 24 horas aqui em Nürburgring Nordschleife foram ambos momentos muito emocionais. Dei absolutamente tudo de mim durante cada uma de minhas tocadas duplas neste fim de semana. Fomos apenas um pouco mais cautelosos durante a noite, mas foi muito divertido conduzir este carro. O pódio como resultado final é uma recompensa para todos os que trabalharam no f background para nos entregar um equipamento top”.

“Foi um trabalho árduo! O ritmo foi muito rápida e a concorrência também foi muito forte. Acho que houve cerca de 20 carros de fabricantes diferentes no grid, que foram capazes de vencer. Acredito que o terceiro lugar obtido este ano deve ser avaliado muito bem. No ano passado teríamos nos irritado com isso, no entanto, essa curva de aprendizado era uma necessidade para se dar o próximo passo para o ano seguinte”, esclareceu Frank Stippler, o terceiro “tirpulante” do Audi R8 LMS #14.

Na fase inicial da corrida, o segundo Audi R8 LMS - do Sport Team Phoenix – de  número #15 teve um contato que exigiu uma parada rápida para reparos. Na manhã de domingo, Markus Winkelhock perdeu muito tempo no trânsito, porque o flash de luz alta de seu carro de não funcionou e ele não conseguia avisar os carros mais lentos de sua aproximação. O problema acabou resolvido na troca de pilotos, mas foi significativo para o resultado final nessa prova extremamente competitiva. No final na tarde de domingo, Christopher Haase, Marc Hennerici e Markus Winkelhock ficaram presos atrás do carro irmão, devido, em parte, ao fato de eles perderam duas voltas durante o reabastecimento. “Após o ultimo ano, um lugar no pódio era novamente o meu objetivo este ano. Mas esta foi uma corrida turbulenta em que tivemos dificuldade com ‘oversteer’ – saídas de frente - em nosso R8. Por esta razão, devemos reconhecer que o nosso carro irmão foi mais rápido e nos superou. Por outro lado nós também tivemos uma corrida livre de problemas e sem grandes incidentes. Estamos muito satisfeitos com o quarto lugar que conquistamos”, resignou-se Markus Winkelhock, membro do trio que disputou a prova com o R8 LMS #15.

“Foi uma das melhores corridas que eu já fiz em minha vida. Foi de fato um longo sprint de 24 horas e, justamente por causa disso, muito interessante. Você não podia se dar ao luxo de cometer qualquer erro e devia, ao mesmo tempo, extrair o máximo do carro. Isso é emocionante e também muito divertido. Largamos em 18º e conseguimos terminar em quarto. Além de tudo isso que estavam na segunda classe. O Audi Sport Team Phoenix fez um trabalho de primeira classe. Fizemos tudo certo e é por isso que podemos estar mais do que apenas satisfeitos”, cotou ao final da prova o piloto do carro R8 LMS #15, Christopher Haase

Seu companheiro na condução do Audi #15, Marc Hennerici definiu bem o espírito reinante nas equipes Audi ao final da longa prova: “O começo da corrida foi bastante difícil para mim. Eu não podia sentir bem o suficiente o grip dos pneus de chuva com as condições da pista secando e, por isso, perdi algum tempo. No entanto, os rapazes da Audi Sport Team Phoenix trabalharam muito bem e fizeram pit stops incríveis. A Audi mostrou que tinha se preparado excepcionalmente bem para esta corrida e o carro correu sem qualquer problema técnico, aliás, todos os carros da Audi conseguiram chegar até o final. Quando tudo estiver dito e feito podemos ficar satisfeitos: Nós somos a melhor equipe da GT3 e terceiros na classificação geral. Queríamos ter vencido na geral e isso é um pouco decepcionante, afinal nós demos nosso máximo, mas ficamos sem chance de luta pela vitória na geral. Queremos partir para o ataque novamente, mas sob novas circunstâncias”.

Mattias Ekström, Timo Scheider e Marco Werner andaram a maior parte da noite no segundo lugar geral, com o Audi R8 LMS #16 da equipe Audi Sport Team Abt Sportsline, mas Marco Werner acabou sendo mais uma vítima inocente das colisões, levando uma “panca” às 4:53 da manhã, danificando muito a parte frontal do LMS R8. O conserto demorou apenas cinco minutos, mas jogou o #16 para fora do grupo dianteiro. O segundo Audi R8 LMS da Audi Sport Team Abt Sportsline (#17) perdeu vinte minutos no início da terceira hora de corrida, depois de um rele soltar e paralisar toda a eletrônica embarcada do R8 LMS. Depois de voltar à corrida na 66ª posição, Christian Abt, Christer Jöns, Luca Ludwig e Christopher Mies teve obstado seu caminho de volta para a oitava posição da geral que ocupava, quando Luca Ludwig se tornou uma vítima da chuva que se seguiu, escapando da pista no trecho da “Quiddelbacher Hohe” às 3:34h. O custo dos reparos na “barata” foi de cerca de 40 minutos. O Audi #17 ainda conseguiu progredir até décima segunda posição, após retornar em décimo oitavo. Mas, apesar dos incidentes, os quatro Audi R8 LMS que largaram conseguiram receber a checkered flag. “Tivemos um ritmo muito bom no início da corrida e eu estava convencido de que iríamos lutar pela vitória na geral neste fim de semana. Mas, então, vários pequenos incidentes - técnicos e com os concorrentes na pista - nos jogaram para fora da disputa. Nós perdemos contato com os lideres nunca voltamos a nos aproximas, pelo que o quinto lugar na geral e terceiro em nossa classe é um pequeno premio de consolação, pois viemos aqui para vencer”, confessou Mattias Ekström, que comandou o Audi R8 LMS #16 da equipe E-Postbrief.

Seu companheiro de equipe no #16, Timo Scheider foi mais pragmático, mas deixou claro que na próxima quer apenas a vitória. “Tudo começou bem, mas depois veio a colisão durante a noite, o que foi chato, mas é exatamente isso que faz a corrida de 24 horas ser o que é. Como resultado de um trabalho duro e muita disciplina lutamos como podíamos para chegar novamente na quinta posição. Nós podemos ficar satisfeitos com isso e é, pelo menos, uma justa recompensa para o trabalho duro feito pelos rapazes nos boxes. Nós não vamos desistir e espero ter outra chance de estar aqui novamente e chegar na frente”.

O ritmo era bom e foi muito divertido lutar pelo segundo lugar geral por algum tempo, na manhã de domingo. Infelizmente eu tive um acidente. Bati em um Mercedes quando três carros apareceram em nossa frente e pareciam estar parados na pista. Eu realmente sinto muito pelos rapazes. O terceiro na geral teria sido muito melhor, mas agora temos de ficar satisfeitos com coisas menores, como ser o terceiro da classe ...”, ironizou Marco Werner, uma das vítimas das “chicanes ambulantes” que tiraram vários carros rápidos da corrida.

Como dado interessante, a Audi também pode comemorar uma “experiência” nessa corrida ao cruzar a linha de chegada: o Audi R8 LMS #28, em que o piloto profissional Frank Schmickler compartilhou o cockpit com clientes do Audi Driving Experience, completando com esse conjunto na notável 18ª posição, após uma corrida completamente livre de problemas. O segundo R8 LMS teve um acidente logo na décimo primeira volta, depois de um pneu esvaziar no veloz setor “Tiergarten”. O piloto Chris Vogler, que tocava o “torpedo” não se machucou, mas terá uma bela história para contar para os netinhos.

Houve também alegria e tristeza na equipe Raeder Motorsport, que colocou na prova um par de Audi TT RS, nomeados “quattro GmbH”. Apesar de um problema em um pneu no início da corrida e uma colisão na manhã de domingo, Michael Ammermüller, Frank Biela, Jens Klingmann e Martin Tomczyk terminaram a prova como o melhor carro de tração dianteira em uma excelente 14ª posição na geral, vncendo de forma convincente a sua classe no “development demonstrator”. Christian Hohenadel, Jimmy Johansson, Miguel Molina e Andrea Piccini perderam 75 minutos com o segundo TT RS no inicio das prova, em razão de uma válvula defeituosa na “wastegate” do turbo e mais algum tempo significativo pouco antes do final da corrida devido a um problema de engate nas marchas.

“Nossos quatro Audi R8 LMS funcionaram perfeitamente no ponto de vista técnico e, também, tivemos um desempenho muito bom na nossa classe. Infelizmente dois dos nossos carros foram atingidos por acidentes e perdemos muito tempo na reparação. Estivemos sempre perto de conquistar um pódio, lutamos até o fim e finalmente conseguimos isso quando faltavam apenas 45 minutos. Foi uma performance fantástica da equipe e uma boa propaganda para a confiabilidade do LMS R8. Conseguimos três carros entre os cinco primeiros e os quatro carros correram sem problemas técnicos, o que vale a pena mencionar”, finalizou Dr. Wolfgang Ullrich, o Chefe da Audi Motorsport.

Volkswagen também andou com combustível “alternativo” e também venceu

Outro destaque foi a boa presença de “ralizeiros convictos” na corrida. Uma posição à frente do híbrido da Porsche na “geral” (26º) e vencedor em sua categoria - a classe AT -, chegou o Volkswagen Scirocco GT24-CNG #117 de três campeões do Rally Dakar, Carlos Sainz, Nasser Al-Attiyah, Giniel de Villiers e do lendário piloto de carros de turismo, Klaus Niedzwiedz. Os reis do deserto (e terra, cascalho e afins) mostraram que também são competitivos no asfalto emborrachado, colocando um carro de classe inferior entre o “top 30” de Nordschleife. O “detalhe” importante é que os dois Scirocco GT24-CNG levados pela Volkswagen eram movidos a “blue biogás”, com módicos 330hp de potencia. Ambos repetiram o sucesso do ano passado faturando a primeira e segunda colocação em sua categoria.

“Nós estamos muito contentes por ter vencido, mais uma vez, em nossa categoria. É sempre uma grande sensação ver a bandeira quadriculada após uma corrida tão difícil. Depois de minha terceira corrida aqui em Nordschleife, nós, finalmente, nos tornamos amigos. Eu já tinha uma relação agradável com esta pista, mas agora é mais um caso de amor que também é recíproco”, segredou o multi-campeão de rally, Carlos Sainz, que levou à vitória em sua classe o Scirocco GT24 CNG, de numero #117. “Os Scirocco são muito precisos e tão confiáveis quanto um relógio - quase como se Wolfsburg ficasse realmente na Suíça. Tive a sorte de estar pilotando os dois carros, pelo que às vezes eu me encontrava em um duelo com o meu próprio veículo -, algo que eu nunca experimentado antes em todos estes anos. Para resumir, esta corrida foi definitivamente uma das mais difíceis de todos os tempos para mim. A mescla de carros ‘top’ com veículos mais lentos, determinou um alto nível de concentração em tempo integral de todos os envolvidos”, contou Klaus Niedzwiedz, um dos mais respeitados “especialistas” de carros de turismo, que também tocou o Scirocco GT24 CNG #117 e comandou o #116, que dividiu com Vanina Ickx – filha de Jacky Ickx -, Peter Wyss e Bernd Ostmann.

Mas, a estréia ansiosamente aguardado dos três Golf24 de 450 hp, resultou em um sucesso muito aquém do esperado, já que os protótipos de corrida - que foram montados em pouco tempo e colocados direto para competir na prova de 24 horas, como uma homenagem aos 35 anos do Golf GTI - acabaram forçados a se retirar da corrida logo no início. “O Golf24 é um carro que realmente excita os fãs, pois seu som, aparência e potencia são simplesmente excepcionais. Eu nunca pilotei um carro mais rapidamente através dos setores Flugplatz e Brünnchen desta pista. A aerodinâmica, obviamente, não é tão boa como a dos super carros esporte ‘flat’, mas é sensacional para se pilotar. E é um Golf, de modo a estar atrás do volante e só se sentir em casa”, explicou o piloto do Golf24 #135, Patrick Simon

Depois de um desempenho impressionante no primeiro terço da corrida, que incluiu um duelo espetacular entre o piloto Volkswagen Thomas Mutsch (# 135) e Hans-Joachim “Strietzel” Stuck, com o Golf de tração nas quatro rodas de Mutsch dando pau na Lamborghini do lendário vencedor de Nordschleife, mas a “tripulação” do Volkswagen #135 acabou tendo a vida complicada com duas falhas mecanicas no espaço de apenas 15 minutos. Para piorar, o caro # 135 pilotado por Thomas Mutsch, Patrick Simon, Fredrik Ekblom e Edoardo Mortara saiu da corrida após um acidente em que o piloto da DTM, Edoardo Mortara, bateu em outro carro, quando entrava no pit lane por volta das 22:15 do sábado. Na “panca” Mortara acabou perdendo o controle do carro e foi reto, atingindo muito forte as barreiras de proteção, dando “PT” em seu “Fuscão”. Após ser socorrido, o italiano de 24 anos de idade, foi levado para o hospital em Adenau pelo médico Dr. Johannes Peil da equipe Volkswagen, mas recebeu alta ainda na mesma noite após passar por exames apurados, que constataram a ausência de lesões no piloto. “Eu tinha um espaço apertado quando tentei ultrapassar um carro mais lento, pouco antes de entrar no pit lane, no final do meu turno atrás do volante. Pensei que ele queria entrar para os boxes também, então, quando comecei a virar para dentro, tivemos uma batida que me fez ir bater direto em uma barreira. Me sinto mal em relação aos meus companheiros de equipe Volkswagen, pois saímos da prova por minha culpa. Já estou OK e com certeza vou estar no grid de largada no Norisring”, disse Edoardo Mortara, esclarecendo como foi a dinâmica do acidente que tirou da prova o Golf24 #135

Apenas dez minutos depois, o Golf #35 de Peter Terting, Nicki Thiim, Franck Mailleux e René Rast também teve que se retirar da corrida por causa de problemas de cambio.

O Golf24 de número #235 conduzido pelos ex-pilotos de Fórmula 1 Johnny Herbert e Mark Blundell, juntamente com Patrick Bernhardt e René Rast, também teve o mesmo destino na tarde de domingo, quando teve que entrar no pit lane antes do previsto devido a problemas com a caixa de marchas. “Esta foi a minha primeira vez na 24 horas de Nürburgring e confesso que foi muito difícil. Corridas Endurance são sempre difíceis, mas Nordschleife está em uma categoria própria e não pode ser comparado com Le Mans, Daytona ou Spa. É uma corrida que todo piloto de corridas no mundo deve tentar pelo menos uma vez. Gostaria muito de voltar, porque agora eu sei exatamente o que esperar”, esclareceu sobre o que é esta prova, o ex-piloto de F1, Mark Blundell, que pilotou o Golf24 de numero #235.

Johnny Herbert, outro ex-piloto de F1 e que dividiu o Golf24 #235 com Blundell também contou sobre a experiência de andar no lendário circuito e com o novo protótipo da Volkswagen: “Para mim, a corrida de 24 horas foi uma ótima maneira de me familiarizar e aprender a apreciar o circuito de Nordschleife. O resultado final pode ter sido um pouco decepcionante, mas ter a possibilidade de dirigir este Golf incrivelmente rápido no circuito completo de Nürburgring foi realmente um prazer. Ele possui como características uma maneabilidade fantástica e muita velocidade nas curvas. Agradeço a Kris Nissen e todos os membros da equipe por me permitir estar envolvido nesta participação”.

Kris Nissen, mencionado por Herbert, é o diretor geral da Volkswagen Motorsport, que afirmou ter experimentado em dose quase igual o sucesso e a decepção nesta 39ª edição da 24 Horas de Nurburgring: "A corrida de 24 horas em Nürburgring é extremamente desafiadora e você realmente não pode prever o resultado, mas certamente eu esperava que faríamos melhor do que fizemos com o novo protótipo de corridas Golf24. Você realmente tem que levar as coisas até o limite quando está desenvolvendo um carro de corrida competitivo. Nós definitivamente não somos os únicos a ter aprendido uma lição ou duas neste fim de semana e ter identificado uma série de melhorias a fazer. Não obstante nós apresentamos o Golf24, um carro bom e muito rápido, com o qual nós fizemos um grande show para os fãs e que era o Golf mais rápido durante o primeiro terço da corrida. Quanto aos pilotos Scirocco, os nossos três vencedores do Rally Dakar fizeram um grande trabalho, enquanto o veículo em si, mais uma vez demonstrou o quanto é confiável. Somando tudo, estamos satisfeitos com nosso desempenho”.

Dois Asa de Gaivota no Top Ten

A Mercedes-Benz SLS AMG GT3 terminou a sua primeira 24 horas de Nürburgring com as sexta e sétima posições. Kenneth Heyer, Thomas Jager, Jeroen Bleekemolen e Jan Seyffarth com o “gullwing” da equipe Black Falcon chegou na sexta colocação e foi a melhor equipe com o modelo SLS AMG GT3. Eles foram imediatamente seguidos na chegada pelo carro da Heico Motorsport, que teve como formação os pilotos Lance David Arnold, Alexander Margaritis, Christopher Brück e Christiaan Frankenhout. O quarteto da Heico estiveram com a vitória nas mãos da classe GT3 por 18 horas, mas acabaram caindo para sétimo quando já percorridas 150 das 156 voltas de corrida – essa é a velha máxima do automobilismo: Corrida foi feita para se perder -. É de se ressaltar que com uma excelente performance, três dos carros “asa-de-gaivota” inscritos tinham conseguido classificar para a largada nas três primeiras filas do grid, o que comprovou o alto potencial de desempenho dos carros super esporte AMG SLS.

A corrida de 24 horas no lendário Nordschleife (anel norte) conjugado com o traçado de Grand Prix foi um dos destaques do programa de clientes Mercedes-AMG. Nada menos que oito carros gullwing - baseado na Mercedes-Benz SLS AMG de linha de produção -, introduzidos por equipes privadas, deram a largada no sábado às 16:00h. O trio Chris Mamerow/ Armin Hahne/ Pierre Kaffer, ao volante do gullwing da Mamerow Racing, partiu da primeira fila, após uma excelente performance na tomada de tempos classificatória.

A prova em uma pista ainda úmida foi emocionante desde o início. Chris Mamerow assumiu a liderança na primeira volta com o Mercedes #30, seguido por Lance David Arnold no #32 SLS AMG GT3 da Heico Motorsport, enquanto Thomas Jäger em um carro de gullwing da Black Falcon seguia em quarto lugar. No final da segunda volta, os líderes entraram nos pits para trocarem os pneus para os slicks de tempo seco. Após o primeiro quarto da corrida, às 22:00 h, três Mercedes-Benz SLS AMG GT3 estavam entre os carros da frente e mantiveram a tripla liderança, depois de decorridas sete horas de prova: O #30 da Mamerow Racing à frente do #22 da Black Falcon e do #32 da Heico Motorsport.

Às 23:43h o #30 da Mamerow abandonou a liderança, depois de Armin Hahne, que pilotava o carro, envolver-se em um acidente com um carro mais lento na curva Hohe Acht. De vez em quando surgia uma garoa intermitente em alguns trechos da pista. Mas exatamente nessas condições difíceis é que o #22 da Black Falcon era o carro mais rápido da pista, até quase a metade da corrida. Quando dois terços da corrida terminou, às 8:00 h da manhã, o quarteto Lance David Arnold, Alexander Margaritis, Christopher Brück e Christiaan Frankenhout estava em terceiro com o Mercedes SLS AMG GT3 #32. Kenneth Heyer, Thomas Jager, Jeroen Bleekemolen e Jan Seyffarth mantinham o oitavo posto, com Vimal Mehta, Sean Patrick Breslin, Sean Paul Breslin e Stephan Rösler ocupando a 13ª posição.

Bernd Schneider, cinco vezes campeão do DTM, agora embaixador da marca e piloto de testes da Mercedes-AMG, também esteve envolvido no desenvolvimento do SLS AMG GT3: “Nossas equipes clientes tinham uma ótima preparação para a corrida de 24 horas e mostraram isso na prática, com três carros gullwing qualificados dentro dos seis primeiros, de modo que já esperávamos um pódio. No final, no entanto, vimos que a 24 horas de Nürburgring é algo especial. A Mamerow Racing abandonou a liderança sem culpa no acidente em que foi envolvida e a Heico Motorsport caiu de terceiro para sétimo, apenas 45 minutos antes do final da corrida, portanto ambas equipes receberam um duro golpe. Isso é o automobilismo. De qualquer forma, os carros gullwing derivados dos de produção foram competitivos durante todo o final de semana e foi um dos carros mais rápidos na pista, o que realmente significa muito neste campo da primeira classe”.

Os resultados das equipes cliente AMG em detalhes:
O #22 da Black Falcon, com Kenneth Heyer/ Thomas Jäger/ Jeroen Bleekemolen/ Jan Seyffarth largou em terceiro no grid e era a segunda SLS AMG GT3 mais rápida. Competiu no grupo de liderança desde o inicio, mas teve uma parada extra nos pits às 23:10hs, para reparos em um vazamento de uma das mangueiras do sistema de direção servo-assitido. Os reparos demoraram 19 minutos e em uma bela prova de recuperação, conseguiram completar a prova em sexto. O outro carro da Black Falcon, o #20 de Andrii Lebed/ Hannes Plesse/ Maik Schall Rosenberg/ Ralf, foi 21º no grid. Na tocada de Hannes Plesse, às 23:16h, o carro acabou acidentado na Brünnchen. Para voltarem à prova, a equipe trabalhou no carro durante três horas, mas foram até o final, cruzando a linha final na 51ª posição.

O carro #32 da Heico Motorsport, conduzido por Lance David Arnold/ Alexander Margaritis/ Christopher Brück/ Christiaan Frankenhout, partiu da seta posição. Mas às 4:45 h, o SLS AMG GT3 foi atingido por trás por outro carro durante uma bandeira amarela, pelo que o carro teve que prosseguir por mais de metade da corrida sem o difusor traseiro, o que dificultou a performance e aumentou muito o desgaste dos pneus. Para completar o drama, a 45 minutos do final da prova, tinham que fazer um pitstop não programado para corrigir um problema na suspensão traseira esquerda, o que determinou cair do terceiro para o sétimo lugar.

O #21 da equipe Black Falcon, tripulado por Vimal Mehta, Sean Patrick Breslin, Sean Paul Breslin e Stephan Rösler fez uma grande corrida, partindo da 31ª posição da grelha e completando a prova com o 11º posto. Já o carro #46 da equipe Rowe Racing (Michael Zehe/ Dominik Schwager/ Klaus Rader/ Mark Bulitt) era o 22º no grid. Vinha progredindo na corrida, mas às 18:30h, Klaus Rader colidiu com outro carro na curva Wippermann. Ele chegou ao pit lane com a suspensão quebrada, que foi reparada, mas não permitiu um posicionamento final melhor que a 17ª colocação.

(Heinz Schmersal/ Christoph Koslowski/ Eckhard Geulen/ Klaus-Dieter Frers) partiu na 48ª posição e abandonou a corrida após bater em um carro mais lento no inicio da madrugada, às 1:35h. Outro abandono foi o do #36 da Rowe Racing, pilotado por Alexander Roloff, Roland Rehfeld, Hubert Haupt e Marco Schelpp, que largou na 13ª colocação. Após quebra da suspensão traseira esquerda ainda na quarta volta, o carro foi removido da Pflanzgarten e levado para os boxes. A equipe conseguiu retornar após reparos, no entanto, depois de um acidente na Bergwerk (às 4:39h da madrugada) a corrida acabou para o #24.

Finalmente, o #30 da equipe Mamerow Racing foi o melhor gullwing do grid, partindo da primeirão fila, na segunda colocação. O trio Chris Mamerow/ Armin Hahne/ Pierre Kaffer liderava a prova às 23:43h, quando bateu forte, impossibilitando o retorno à corrida. Uma verdadeira pena.

Confira o resultado completo da 24 Horas de Nürburgring:

1.- #18 (Lieb/ Luhr/ Dumas/ Bernhard), com 156 voltas em 24h01m51s598 (Porsche 911 GT3 RSR) - SP 7 -
2.- #1 (Müller/ Farfus/ Alzen/ Lamy), com 156 voltas +4m23s792 (BMW M3) - E1-XP2 -
3.- #14 (Basseng/ Fässler/ Stippler/ Piccini), com 155 voltas (Audi R8 LMS) - SP 9 -
4.- #15 (Stippler/ Hennerici/ Haase/ Winkelhock), com 155 voltas +9m04s284  (Audi R8 LMS) - SP 9 -
5.- #16 (Ekström/ Scheider/ Werner/ Abt), com 154 voltas (Audi R8 LMS) - SP 9 -
6.- #22 (Heyer/ Jäger/ Bleekemolen/ Seyffarth), com 153 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 -
7.-  #32 (Arnold/ Margaritis/ Brück/ Frankenhout), com 153 voltas +6m13s300 (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 -
8.-  #2 (Farnbacher/ Simonsen/ Seefried/ Melo), com 152 voltas (Ferrari F458 Italia GT) - SP 8 –
9.- #26 (Abbelen/ Schmitz/ Kentenich/ Bergmeister), com 152 voltas +1m51s861 (Porsche 997 GT3 R) - SP 9 -
10.- #12 (Weiss/ Kainz/ Jacobs/ Krumbach), com 151 voltas (Porsche 911 GT3 MR) - SP 7 -
11.- #21 (Mehta/ Breslin/ Breslin/ Rösler), com 150 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 -
12.- #17 (Ludwig/ Mies/ Jöns/ Abt), com 149 voltas (Audi R8 LMS) - SP 9 -
13.- # 8 (Westbrook/ Menzel/ Stursberg/ Riegel), com 149 voltas +1:31.897 (Porsche 911 GT3 R) - SP 9 -
14.- #125 (Ammermüller/ Biela/ Klingman/ Tomczyk), com 148 voltas (Audi TT RS) - SP 4T -
15.- #34 (Stuck/ Stuck/ Stuck/ Rostek), com 148 voltas +3m13s947 (Lamborghini LG 600) - SP 9 -
16.- #27 (Illbuck/ Lauck/ van Ommen/ Heger), com 145 voltas (Porsche GT3 R) - SP 9 -
17.- #46 (Zehe/ Michael/ Schwager/ Mark Bullitt), com 145 voltas + 49s772 (Mercedes-Benz SLS-AMG GT3) - SP  -
18.- #28 (Schmickler/ Bollrath/ Barker/ Speich), com 145 voltas +4m10s516 (Audi R8 LMS) - SP 9 -
19.- #55 (Bourdeaux/ Kikireshko/ Forbes/ Feidt), com 145 voltas +2:34.815 (Porsche 997 Cup) - SP 7 -
20.- #56 (Cooper/ Spurr/ Harris/ Horne), com 143 voltas (Porsche GT3 Cup) - SP 7 -
21.- #155 (Yoshida/ Sasaki/ Enges/ van Dam), com 142 voltas (Subaro Impreza WRX) - SP 3T -
22.- #10 (Gindorf/ Kohler/ Scharmach/ Wlazik), com 142 voltas +4:11.049 (Porsche 911 GT3 R) - SP 9 -
23.- #82 (Guttriff/ Fübrich/ Kiesch/ Keilwitz), com 140 voltas (Chevrolet Corvette C6 GT4) - SP 8 -
24.- #133 (Deegener/ Wohlfarth/ Breuer/ Haugg), com 140 voltas +1:02.684 (Audi TT S) - SP 3T -
25.- #33 (Peter König/ Schlichenmeier/ Ecke/ Sczepansky), com 140 voltas +1:37.819(Porsche 911 GT3 Cup) - SP 7 -
26.- #117 (Sainz/ Al-Attiyah/ de Villiers/ Niedzwiedz), com 139 voltas (Volkswagen Scirocco) – AT -
27.- #9 (Bergmeister/ Lietz/ Holzer/ Long), com 139 voltas +5:56.037 (Porsche 911 GT3 R) - E1-XP -
28.- #134 (Wasel/ Wasel/ Löhnert/ Löhnert), com 137 voltas (Audi TT S) - SP 3T -
29.- #81 (Plentz/ Neuser/ Kappeler/ Seher), com 137 voltas +1:05.327 (BMW 330i M) - SP 5 -
30.- #100 (Rostek/ Simonsen/ Landmann/ Kräling), com 137 voltas +2:41.488 (BMW M3 GT4) - SP 10 -
31.- #225 (Knechtges/ Metzger / Scheerbarth/ Leisen), com 135 voltas (BMW Z4) - V5 -
32.- #234 (Unger/ Zils/ Fischer/ Schupp), com 135 voltas +3m10s855 (BMW Z4 3,0 Si) - V5 -
33.- #80 (Jelinski/ Seher/ Grüner/ Strack), com 135 voltas +4m45s533 (BMW 330i M) - SP 5 -
34.- #142 (Bohlen/ Grohs/ Bartels/ Proczyk), com 134 voltas (BMW Mini Cooper) - SP 3T -
35.- #67 (Kornmeyer/ Kornmeyer/ Still), com 134 voltas +06.278 (Ginetta G 50) - SP 10 G -
36.- #71 (Schulze/ Schulze/ Yamamoto/ Yamauchi), com 134 voltas +3m41s993 (Nissan GT-R) - SP 8T -
37.- #60 (Werner/ Hudelmaier/ Negroni/ Rizzi), com 134 voltas +7:11.878(Porsche 997 Cup) – SP 7 –
38.- #70 (Kenntemich/ Ebertz/ Tenchini/ Robson), com 133 voltas (BMW M3 GT4) - SP 10 G –
39.- #23 (Salo/ Cappellari/ Larini/ Giovanardi), com 133 voltas +4m39s685 (N.Technology P4/5 Competizione) -  E1-XP2  -
40.- #89 (Walkenhorst/ Moetefindt/ Moers/ Ross), com 133 voltas +45s439 (BMW M3 GT4) - SP 10 G - 
41.- #88 (Iida/ Ishiura/ Oshima), com 133 voltas +2m55s147 (Lexus LF-A) - SP 8 -
42.- #230 (Herwerth/ Trinkl/ Kathan), com 132 voltas  (BMW Z4) - V5 –
43.- #226 (Hans Dampf/ Raubach/ Dinstühler/ Jans), com 132 voltas +38s807 (BMW E92) - V5 -
44.- #170 (Schmid/ Jacksties/ Lorenzo/ Mihm), com 132 voltas +2m05s161 (Honda S 2000) - SP 3 –
45.- #45 (Dr. Kirchhoff/ Dr. Kemper/ Edelhoff/ Grimm), com 132 voltas +2m00s791 (Porsche GT3 RS) - SP 7 -
46.- #116 (Niedzwiedz/ Ickx/ Wyss/ Ostmann), com 132 voltas +21s988 (Volkswagen Scirocco GT24-CNG) - AT –
47.- #51 (Baunach/ Küke/ Salewsky/ Kalandrik), com 132 voltas +2m51s845 (Porsche 911 Cup) - SP 7 –
48.- #44 (Henzler/ Dumbreck/ Ragginger/ Asch), com 132 voltas +32s071 (Porsche 997 GT3 R) - SP 9 GT -
49.- #20 (Lebed/ Plesse/ Rosenberg/ Schall), com 131 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 GT -
50.- #124 (Brenndörfer/ Müller/ Eickholt/ Andree), com 131 voltas +2m41s964 (Volvo C30 T5) - SP 4T -
51.- #52 (Kaufmann/ Lessmeister/ Osieka/ Schrey), com 131 voltas +07s983 (Porsche 997 GT3 Cup) - SP 7 -
52.- #222 (Frei/ Abegg/ Funaro), com 131 voltas +1m08s605 (BMW M3 CSL) – V6 -
53.- #109 (Purtscher/ Kletzer/ Huber/ Tepel), com 130 voltas (BMW M3) – SP 5 -
54.- #201 (Bohrer/ Caillet/ Nett/ Premat), com 130 voltas +2m44s735 (Peugeot RCZ HDI) - D1T -
55.- #48 (Pernvall/ Lund/ Andreasson/ Ljunggren), com 130 voltas + 2m50s432 (Porsche 996 GT3 Cup) - SP 7 -
56.- #241 (Renger/ Obermeier/ Obermeier/ Tschornia), com 130 voltas + 49s080 (BMW Z4 M Coupe) - V6 –
57.- #72 (Scott Lewis/ Owers/ Schley/ Millener), com 130 voltas +3m07s806 (Audi RS4) - SP 8T –
58.- #165 (Rennsemmel/ Peter/ Schmidtmann), com 129 voltas (Renault Clio) - SP 3 -
59.- #140 (Fritzsche/ Nieminen/ Nack/ Fritzsche), com 129 voltas +3m04s042 (Opel Astra GTC) - SP 3T –
60.- #126 (Hohenadel/ Johansson/ Molina/ Piccini), com 128 voltas (Audi TT RS) - SP 4T -
61.- #238 (Manheller/ Müller/ Prym/ Pflüger), com 127 voltas (BMW Z4 M-Coupe) - V6 -
62.- #137 (Hundeborn/ Berger/ Schneider/ Dupont), com 127 voltas +1m24s775 (Seat Leon Supercopa) - SP 3T –
63.- #127 (Wölflick/ Bressan/ Gagstatter/ Foese), com 127 voltas +2m37s547 (Ford Focus) - SP 4T –
64.- #92 (Alhäuser/ Weber/ Kobayashi/ Quick Vick), com 127 voltas +2m39s836 (BMW M3 E46) - SP 6 -
65._ #182 (Kirsten/ Walter / Schula), com 127 voltas +19s473 (Alfa Romeo 147) - D1T -
66.- #218 (Pfledderer/ Assenheimer/ Marbach), com 126 voltas (Mercedes-Benz C 230) - V4 –
67.- #233 (Zabel/ Buchstaller/ Steinhaus/ Steinhaus), com 126 voltas +11s180 (BMW Z4 Coupe) - V5 -
68.- #93 (Povey/ Shepard/ van de Vyver/ Martin), com 126 voltas +2m58s481 (BMW M3 E46) - SP 6 -
69.- #227 (Enzinger/ Reiter/ Krell/ Krell), com 126 voltas +5m29s403 (BMW Z4) - V5 -
70.- #53 (Nittel/ Möller-Sonntag/ Gebhardt/ Krumscheid), com 126 voltas +28s153 (Artega GT) - SP 7-
71.- #73 (Kohlhaas/ Duffner/ Rice/ Lewis), com 126 voltas +57s010 (Audi RS 4) - SP 8T -
72.- #138 (Näher/ Palubitzki/ Schmitz/ Glöde), com 126 voltas +16s947 (Opel Astra OPC) - SP 3T -
73.- #143 (Immig/ Moore/ O'Reilly/ Hackländer), com 125 voltas (Seat Leon Supercopa MK2) - SP 3T -
74.- #219 (Fischer/ Lipp/ Hollerweger/ Jakubowics), com 125 voltas +2m41s112 (BMW 325i) - V4 -
75.- #145 (Kittelmann/ Müller/ Dr. Wilhelm/ Schneider), com 124 voltas (Seat Leon Supercopa) - SP 3T -
76.- #250 (Griffiths/ McFadden/ Perry), com 124 voltas +1m21s333 (BMW M3) - V6 -
77.- #107 (Rehs/ Rehs/ Wolf/ Reinolsmann), com 123 voltas (BMW 130i GTR) - SP 5 -
78.- #131 (Rossi/ Romanini/ Varini/ Rappold), com 122 voltas (BMW 325i E92) - SP 4 -
79.- #212 (Silvester/ Burghardt/ Sigwart/ Mies), com 122 voltas +2m26s571 (BMW 320 Si) - V3 -
80.- #49 (Carlsson/ Carlsson/ Larssson/ Larssson), com 122 voltas +28s583 (Porsche 911 GT3 RS) - SP 7 -
81.- #6 (Turner/ Katsura/ Thomson/ Stumpf), com 122 voltas +7m58s529 (Aston Martin Vantage N24) - SP 10 G -
82.- #79 (Krumm/ Schmitz/ Eckhardt/ Tanaka), com 122 voltas +3m07s137 (Nissan 370 Z) - SP 8 -
83.- #239 (Rocco/ Masera/ Denat/ Ehlke), com 121 voltas (BMW M3 E46) - V6 -
84.- #90 (de Thoisy/ Depoix/ Haezebrouck), com 121 voltas +3m53s783 (BMW M3) - SP 6 -
85.- #54 (Moore/ Cameron/ Lockie), com 121 voltas +2m38s085 (Porsche 997 Cup) - SP 7 -
86.- #248 (Hicks/ Corbett/ Cockerton/ Eady), com 121 voltas +3m10s841 (Honda Civic Type-R) - N2 -
87.- #183 (Bergamaschi/ Wartenberg/ Radulovic/ Schröder), com 120 voltas (Volkswagen Golf V R-Tdi) -  D1T -
88.- #236 (Wack/ Schmickler/ Merten), com 120 voltas +16s060 (BMW Z4 M Coupe) - V6 -
89.- #3 (Dr. Bez/ Schuhbauer/ von Saurma/ Marsh), com 119 voltas (Aston Martin V12 Zagato) - SP 8 - 
90.- #216 (Wimbauer/ Gössel/ Simoncini), com 118 voltas(BMW 325i) - V4 -
91.- #167 (Hancke/ Zuhour/ Dr. Steidel/ Al-Azhari), com 117 voltas (Renault Clio) - SP 3 -
92.- #202 (Hanisch/ Leinfelder/ Keutmann/ Trenery), com 117 voltas +1m34s521 (Audi A4 quattro) - AT -
93.- #65 (Thiim/ Smith/ Buncombe/ Huisman), com 117 voltas +11m47s111 (Nissan 370 Z) - SP 10 - 
94.- #112 (Tischner/ Becker/ Brinker/ Tischner), com 117 voltas +43s396 (BMW M3 GTR E46) - SP 5 -
95.- #232 (Wilms/ Peters/ Zensen), com 116 voltas (Porsche Cayman) - V5 -
96.- #184 (Prewit/ Lassally/ Briody/ Euser), com 116 voltas +45s699 (BMW 120d) - D1T -
97.- #207 (Ackermann/ Riemer/ Klingmann/ Gorbunov), com 116 voltas +32s483 (BMW M3 E46) - V6 -
98.- #123 (Reich/ von Niesewand Reich/ Lachmayer/ Kranenberg), com 116 voltas +11m04s601 (Ford Focus ST) - SP 4T -
99.- #213 (Kuhlmann/ Giesbrecht/ Drössiger/ Heitmann), com 115 voltas (Honda Civic Type-R) - V3 -
100.- #204 (Schwarz/ Sporenberg/ Holz), com 115 voltas +05s608 (BMW 318 is E36) - V2 -
101.- #119 (Pagny/ Nury/ Salam/ Rivet-Fusil), com 115 voltas +12m28s066 (BMW 130 i Cup) - SP 5 -
102.- #247 (Mc Govern/ Spark/ Lowrey/ Taylor), com 114 voltas (Honda Civic Type-R) - N2 -
103.- #111 (Müller/ Rudolph), com 114 voltas +2m48s615 (Audi TTs) - SP 4T -
104.- #176 (Juul/ Grönning/ Hennessy/ Dubler), com 114 voltas +2m40s874 (Renault Clio Cup III) - SP 3 -
105.- #139 (Penno/ Holoch/ Konrad/ Hahn), com 114 voltas +2m29s848 (BMW Mini Cooper) - SP 3T -
106.- #146 (Vieth/ Martin/ Schmarl/ Wassertheurer), com 114 voltas +28s811 (Mini John Cooper Works) - SP 3T -
107.- #243 (Wolff/ Bour/ Reicher/ Rettich), com 114 voltas +14s550 (BMW M3) - V6 -
108.- #144 (Fugel/ Wächtler/ Zeltner/ Corazza), com 114 voltas +1m46s088 (Honda S 2000) - SP 3 -
109.- #199 (Hanitzsch/ Eichhorn/ Anspann), com 113 voltas (Opel Astra G OPC) - V3 -
110.- #172 (Schneider/ Vicenzi/ Hartl/ Schlüter), com 113 voltas +8m13s547 (Renault Clio Cup) - SP 3  -
111.- #5 (Porritt/ Meaden/ Cate/ Mathai), com 113 voltas +4m21s878 (Aston Martin V12 Zagato) - SP 8 -
112.- #246 (Setsaas/ Pettersen/ Bjoernstad/ Gustad), com 111 voltas (Honda Civic Type-R) - N2 -
113.- #171 (Dohmen/ Trenery/ Liedtke/ Klein), com 111 voltas +9m01s020 (Volkswagen Golf 3 16V) - SP 3 -
114.- #181 (Breukers/ Thijssen/ Verkoelen), com 109 voltas (Seat Leon 2.0 TDI) - D1T -
115.- #128 (Wassertheurer/ Schmid/ Koske/ Schlesack), com 109 voltas +12m20s656 (Ford Focus RS) - SP 4T -
116.- #154 (Schmid/ Gaupp/ Mönch/ Heidrich), com 109 voltas +34s371 (BMW Mini JCW) - SP 3T -
117.- #85 (Neuhorn/ Lamberty/ Louisoder/ Niemeyer), com 108 voltas (Aston Martin GT4) - SP 8 -
118.- #147 (Lestrup/ Bastian/ Hennes), com 108 voltas +2m17s038 (Mini John Cooper Works) - SP 3T -
119.- #210 (Herrmann/ Hoendervangers/ Dr. Berstein/ Herrmann), com 108 voltas +42s613 (BMW 320i E36) - V3 -
120.- #175 (Kauke/ Stengel/ Schneider), com 107 voltas (Honda S2000) - SP 3 -
121.- #159 (Effertz/ Visir/ Fontana/ Borchart), com 107 voltas +9m15s627 (Volkswagen Golf 3 16V) - SP 3 -
122.- #180 (Knappmeier/ Knappmeier/ Johanns/ Flint), com 107 voltas +4m04s992 (Volkswagen Golf 5 TDI) - D1T -
123.- #105 (Scalini/ Trucco/ Kleeschulte/ Thiel), com 106 voltas (BMW M3) - SP 5 -
124.- #163 (Dingert/ Freichels/ Kurtenbach/ Weißenfels), com 106 voltas +4m26s064 (Volkswagen Golf 3 Kitcar) - SP 3 -
125.- #164 (Lamadrid/ Lamadrid Sr/ Girardo/ Donaldson), com 105 voltas (Renault Clio RS) - SP 3 -
126.- #153 (Glanc/ Goto/ Lauth), com 105 voltas +9m15s979 (BMW Mini Cooper) - SP 3T -
127.- #209 (Auert/ Lennackers/ Brune/ Kebben), com 102 voltas (Opel Astra OPC) - V3 -
128.- #177 (Majgaard/ Borum/ Träger/ O'Connell), com 101 voltas (Renault Clio Cup III) - SP 3 -
129.- #160 (Beckmann/ Strycek/ Hass/ Schulten), com 97 voltas (Opel Manta) - SP 3 -
130.- #75 (Pflanz/ Venn/ Bliss/ Sandek), com 96 voltas (Aston Martin Vantage N24 GT4) - SP 10 G -
131.- #214 (Schäfer/ Eichner/ Schicht), com 95 voltas (Honda Civic Type-R) - V3 -
132.- #173 (Goedicke/ Geisser/ Abril/ Näs), com 94 voltas (Renault Clio Cup) - SP 3 -
133.- #174 (El Bacha/ Ricardo/ Salerno/ Cersosimo), com 84 voltas (Renault Clio Cup) - SP 3 -
134.- #87 (Kinoshita/ Lotterer/ Wakisaka), com 83 voltas (Lexus LF-A) - SP 8 -
135.- #215 (Kramer/ Rebhan/ Knudsen/ Chamberg), com 78 voltas (BMW M3 GT) - V5  -
Não completaram (Nicht gewertet):
#7 (Müller/ Werner/ Adorf/ Lamy), com 139 voltas (BMW M3 GT) - E1-XP2 –
#62 (Weber/ Nilsson/ Bermes/ Nittel), com 131 voltas (Aston Martin Vantage V8 GT4) - SP 10  -
#228 (Thiemann/ Bugs Bunny/ Frank/ Ahles), com 128 voltas (BMW E36) V5 -
#57 (Jodexnis/ Destreé/ Ziegler/ Pauels), com 120 voltas (Porsche 997 GT3 RSR) - SP 7 -
#193 (Haider/ Hiltscher/ Hötzel/ Schulz), com 120 voltas (BMW 330d) -  D3T -
#156 (Holz/ Poetzl/ Schiemann/ Jordan), com 118 voltas (Volkswagen Golf GTI) - SP 3T -
#4 (Hartung/ Viebahn/ Coronel/ Claudia Hürtgen), com 114 voltas (BMW Z4 GT3) - SP 9 -
#235 (Herbert/ Rast/ Bernhardt/ Blundell), com 112 voltas (Volkswagen Golf24) -  SP 8T -
#168 (Walkowski/ Weidner/ Keller/ Henke), com 112 voltas ( Renault Clio) - SP 3 -
#221 (Sorg/ Meiswinkel/ Baratella/ Sorg), com 109 voltas (BMW 325i E90) - V4 -
#148 (Hauschild/ Belka/ Rathje/ Albrecht), com 103 voltas (Seat Supercopa) - SP 3T -
#217 (Hoffmann/ Bardenheuer/ Roth/ Simon), com 99 voltas (BMW E 46 325i) - V4 -
#59 (Grossmann/ Kluck/ Gebhardt/ Mapelli), com 96 voltas (Porsche 911 GT3 Cup) - SP 7 -
#77 (Buchardt/ Posavac/ Mayes/ Sorlie), com 94 voltas (BMW Z4 GT3) - SP 9 -
#220 (Unverhau/ Petry/ Hartwig/ Ito), com 94 voltas (BMW 325i E46) - V4 -
#31 (Alzen/ Deutgen/ Ludwig/ Bert), com 93 voltas (Porsche GT3 Cup S) - SP 9  -
#194 (Balbiani/ Cusano/ Chahwan/ Rodriguez), com 89 voltas (BMW 335 d GTR) - D3T -
#231 (Gartner/ Stubber/ Stubber), com 80 voltas(BMW M3 E36) - V5 -
#64 (Möntmann/ Mullen/ Christodoulou/ Quaife), com 75 voltas (BMW M3) - SP 10 G -
#162 (Olivo/ Jurek/ Wolter/ Brüggenkamp), com 75 voltas (Renault Clio RS III) - SP 3 - 
#200 (Premat/ Cochet/ Jouanny/ Caillet), com 72 voltas (Peugeot RCZ HDI) - D1T -
#237 (Kishimoto/ Svepes/ Maejima/ Bussmann), com 68 voltas (BMW M3 E46) - V6 -
#150 (Jäger/ Michels/ Stipp/ Schmitz), com 67 voltas (Audi S3) - SP 3T -
#203 (Caba/ Lange/ Sprungmann), com 67 voltas (Ford Fiesta) AT -
#161 (Schäfer/ Jung/ Vollmer/ Bulgrin), com 66 voltas (Seat Ibiza) - SP 3 -
#195 (Vetter/ Weishar/ Prenzel/ Weidinger), com 63 voltas (BMW 135d) - D3T -
#178 (Dose/ Hetzel/ Mazi/ Weyand), com 63 voltas (Volkswagen Golf IV RTDi) - D1T -
#76 (Sandström/ Milner/ Larsson/ Hürtgen), com 61 voltas (BMW Z4 GT3) - SP 9  -
#47 (Koch/ Saurenmann/ Don Stephano), com 61 voltas (Porsche 997 GT3 Cup) - SP 7 -
#141 (Nacamuli/ Bertola/ Checcoli/ Biancardi), com 59 voltas (Seat Leon) -  SP 3T -
#36 (Roloff/ Rehfeld/ Haupt/ Schelp), com 58 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 -
#24 (Schmersal/ Koslowski/ Geulen/ Frers), com 56 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 GT -
#50 (Huisman/ Fricke/ Dercks/ Tandy), com 53 voltas (Porsche 997 GT3 Cup) - SP 7 -
#106 (Schauland/ Cremascoli/ Colnago/ Kröner), com 53 voltas (Seat Leon Supercopa SP) -  3T -
#19 (Holte/ Lieb/ Hoffmeister/ Cooke), com 51 voltas (Porsche 911 GT3 Cup) - SP 7 -
#122 (Brandl/ Kratz/ Platz/ Hömberg), com 50 voltas (Audi TT RS) - SP 4T -
#30 (Mamerow/ Hahne/ Kaffer), com 49 voltas (Mercedes-Benz SLS AMG GT3) - SP 9 GT -
#40 (Dittmann/ Dittmann/ Smolski/ Lungstrass), com 49 voltas (Chrysler Viper) - AT -
#240 (Hedemann/ Willems/ Keller/ Weigner), com 48 voltas (BMW Z4 M) - V6  -
#58 (Krumbach/ Fuchs/ Schlotter/ Mahlert), com 44 voltas (Porsche 997 GT3) - SP 7 -
#152 (von Bohlen/ Oesterreich/ Serrano/ Scharmach), com 43 voltas (BMW Mini Cooper) - SP 3T -
#35 (Terting/ Thiim/ Mailleux/ Rast), com 40 voltas (Volkswagen Golf24) - SP 8T -
#151 (Herter/ Sandritter/ Bölck/ Hammel), com 39 voltas (Seat Leon MK2) - SP 3T -
#229 (Smith/ Thorsen/ Reimer/ Renger), com 39 voltas (BMW M3 E36) - V5  -
#135 (Mutsch/ Ekblom/ Simon/ Mortara), com 37 voltas (Volkswagen Golf24) - SP 8T  -
#249 (Delvaux/ Marin/ Beulen), com 37 voltas (Renault Clio RS) - N2  -
#108 (Kudrass/ Leutheuser/ Nacken/ Packeisen), com 36 voltas (BMW E82) - SP 5  -
#166 (Müller/ Botor/ Marshall/ Hawner), com 35 voltas (Renault Clio) - SP 3 -
#69 (Adams/ Goodwin/ Klasen/ Meier), com 34 voltas (BMW Z4 GT3) - SP 9 GT -
#245 (Gies/ Groneck/ Groneck), com 30 voltas (Peugeot 206) - RC N2  -
#41 (Schumann/ Schumann/ Berlandy/ Köppen), com 29 voltas (Hyundai Genesis Coupe V6) - SP 8 -
#43 (Rose/ Leemhuis/ Flack), com 28 voltas (Holden Commodore) - SP 8 -
#149 (Schjaerin/ Gulbrandsen/ Krognes/ Ostvold), com 27 voltas (Audi TT) - SP 3T  -
#169 (Aust/ Strehler/ Hofmann/ Scheibner), com 27 voltas (BMW Z4 Coupe) - SP 6 -
#205 (Smudo/ von Löwis of Menar/ Wilking/ Schrick), com 25 voltas (Volkswagen Scirocco 2.0 TDI) - AT  -
#244 (Jacoma/ Dr. Bravetti/ Cassina/ Wanger), com 24 voltas (Porsche Cayman S) - V6 -
#223 (Koll/ Bermes/ Hess/ von Danwitz), com 22 voltas (Porsche Cayman) - V6  -
#158 (Weiland/ Feidt/ Rink), com 16 voltas (Renault Clio Cup III) - SP 3 -
#42 (Illbruck/ Hoffsümmer/ Dr. Althoff/ S. Elch), com 15 voltas (Porsche GT3 Cup) - SP 7 -
#11 (Lieb/ Bernhard/ Dumas/ Luhr), com 13 voltas (Porsche 911 GT3 R) -  SP 9 GT -
#37 (Schratz/ Siegler/ Michaelian/ Rydquist), com 12 voltas  (Porsche 997 GT3 Cup) - SP 7 -
#206 (Jestädt/ Schlehecker/ Memminger/ Memminger), com 12 voltas (BMW 318 is) - V2  -
#114 (Nöhring/ White/ Cox), com 11 voltas (BMW M3 E46) - SP 5  -
#29 (Gruber/ Vogler/ Dess/ Akata), com 10 voltas (Audi R8 LMS GT3) - SP 9 GT -
#91 (Groß/ Groß/ Müller/ Lukas), com 10 voltas (BMW M3) - SP 5  -
#208 (Thiemann/ Bugs Bunny/ Fran/ Ahles), com 4 voltas (BMW E36) - V5  -

 

 

Última atualização ( Qua, 29 de Junho de 2011 20:48 )