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Nacional - Copa Fiat: Bragantini e Cacá fazem a festa em Interlagos

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Diferença entre os líderes do campeonato agora é de apenas um ponto

O carioca Cacá Bueno e o paulista André Bragantini dividiram as vitórias na quarta rodada dupla da Copa Fiat, realizada neste domingo em Interlagos, e agora estão separados por um ponto na acirrada luta pela liderança da série de turismo do Racing Festival. Bragantini ganhou a primeira bateria, assumiu a ponta da tabela, mas Cacá deu o troco na segunda e passou a comandar a classificação geral pela diferença mínima. Cesinha Bonilha foi outro destaque da etapa, ao conquistar um segundo e um sétimo lugares, enquanto Christian Fittipaldi sofreu o maior prejuízo. O ex-piloto da Fórmula 1 e da Fórmula Indy chegou ao autódromo paulistano na frente do campeonato, marcou apenas um ponto e viu os rivais abrirem grande vantagem restando apenas as etapas de Brasília (9 de setembro) e Santa Cruz do Sul (4 de novembro).

A segunda vitória de Bragantini na temporada foi tranquila. Ele saiu na pole, fez a volta mais rápida e jamais foi ameaçado até à bandeira quadriculada. Cacá, em contrapartida, precisou trabalhar muito mais. Depois do terceiro lugar na abertura do programa, ele saiu em 6º no complemento da rodada e precisou escalar o escalão, beneficiado pela punição aplicada ao pole Fernando Nienkötter e a Wellington Justino pela queima de largada. Em seguida, viu o líder Clemente de Faria abandonar devido a uma quebra mecânica. Já no final, respirou aliviado porque Bragantini também já se livrara dos obstáculos e corria em segundo, até que um acidente envolvendo Betinho Sartório e Rogério Castro pouco depois da chicane da Subida do Café obrigou à entrada do safety car e encerrou a prova com bandeira amarela.

Foi a quarta vitória de Cacá em 2012. Ele havia perdido a liderança para Christian em Curitiba, onde uma capotagem violenta quase inutilizou o seu carro, cujos reparos só foram concluídos no meio desta semana. No alto do pódio, fez questão de elogiar a qualidade da concorrência e encheu a bola de Bragantini. "Com carros de tração dianteira, ele é o melhor piloto em Interlagos. Felizmente, consegui encontrar espaços e escapar dos toques na segunda corrida. Lembrando dos problemas que tivemos com o carro e as dificuldades nos treinos, a etapa acabou muito bem", analisou.

Bragantini devolveu a rasgação de seda no mesmo tom. "Antes da etapa, eu estava a oito pontos do líder, fiquei a apenas um. Será difícil bater o homem, porque ele é o melhor do Brasil, mas estou pronto para a briga", avisou. Sobre a presença do carro de segurança quando estava encostando em Cacá, disse que ela atrapalhou seus planos de fazer um ataque final em busca da vitória. "Eu ia tentar a ultrapassagem. Seria difícil, porque percebi que o Cacá estava poupando o carro, mas eu estava me preparando para ir para cima." Bragantini fez questão de lembrar o papel desempenhado por Felipe Massa, que treinou no sábado com um dos carros de sua equipe. "Ele nos ajudou muito com a sua experiência", disse. Hoje, o astro das Ferrari apareceu cedo no autódromo e assistiu às provas da Copa Fiat e da R1 Yahama GP 1000.

Bonilha comemorou o crescimento da Vasco Racing Team, mas o terceiro pódio consecutivo virou saudade depois que os comissários desportivos o puniram com acréscimo de 20 segundos ao tempo final pelo toque com Leonardo Nienkötter na batalha pelo 3º lugar. "Estamos melhorando desde a etapa de Goiânia", lembrou, lamentando que as circunstâncias da segunda corrida tenham impedido um choque mais direto com Cacá. "Eu e o Bragantini não demos a mesma sorte que ele e demoramos para nos livrar do trânsito", disse o piloto natural de Cambé, que subiu para a 5ª colocação no campeonato ao superar o companheiro Ulisses Silva.

Bragantini “sobrou” na vitória da primeira bateria

Os adversários só viram André Bragantini no grid. Depois da largada, o pole da 7ª etapa escapou na frente, estabeleceu a melhor volta, liderou do início ao fim e assumiu a ponta da classificação geral da Copa Fiat na manhã deste domingo em Interlagos. Além de ganhar pela segunda vez na temporada, o piloto da Pater Racing ainda contou com o abandono de Christian Fittipaldi e o terceiro lugar de Cacá Bueno, que chegaram a São Paulo nas primeiras posições da tabela. O paranaense Cesinha Bonilha completou o pódio com o segundo lugar.

Foi uma vitória tranquila de Bragantini, que mantém um antigo caso de amor com os 4.314 metros do circuito paulistano. "Meu carro esteve muito bom desde os treinos. Mas devo muito ao Felipe Massa, que treinou no sábado pela nossa equipe e foi muito útil com sua experiência", explicou o paulista radicado em Curitiba. "A pole me permitiu fugir das disputas, abrir uma folga e administrar a corrida na parte final", afirmou Bragantini, que espera ter muito trabalho para manter a escassa vantagem de dois pontos sobre Cacá na segunda bateria. "Ele é o melhor piloto do Brasil. Para continuar liderando, vou ter de passar por ele, o que nunca é fácil", lembrou.

Bonilha, que completou a primeira fila com o carro decorado com as cores e a cruz de malta do Vasco da Gama, não conseguiu acompanhar o ritmo de Bragantini, mas ao menos não permitiu qualquer ataque de Cacá ao longo das 14 voltas. "Até que forcei no começo, mas os pneus foram acabando e tive de me concentrar em evitar a aproximação do Cacá", explicou. Cacá fez uma prova discreta e terminou na mesma posição em que partiu. "O chão do carro vinha sofrendo desde os treinos, porque teve de ser reconstruído depois do acidente em Curitiba, mas até que estava melhor na corrida. Em mais uma etapa o carro estará competitivo como era antes. Aqui em Interlagos, André Bragantini andando com um carro de tração dianteira é impossível de segurar", admitiu.

O maior prejuízo caiu na conta de Christian. Ele saiu em 5º e ganhou a posição de Victor Guerin, mas os dois se chocariam mais tarde na Curva do Pinheirinho - Guerin foi punido com passagem pelos boxes - e desistiriam em seguida com os carros danificados. Foi apenas o prosseguimento de um fim de semana que não começou bem desde os ensaios livres. "O carro não tem velocidade aqui em Interlagos. Largar em quinto já foi lucro", afirmou, antevendo uma segunda bateria complicada, já que partirá das últimas filas.

Confira o resultado da 7ª etapa:

1º André Bragantini, 14 voltas em 28:27.460
2º Cesinha Bonilha, a 3.658
3º Cacá Bueno, a 4.363
4º Giuliano Losacco, a 15.438
5º Wellington Justino, a 28.729
6º Clemente Faria Jr., a 29.712
7º Leonardo Nienkotter, a 29.745
8º Fernando Nienkotter, a 31.995
9º Luir Miranda, a 42.218
10º Carlos Eduardo, a 46.147
11º Betinho Sartório, a 48.487
12º Ulisses Silva, a 50.075
13º Mauri Zaccarelli, a 57.618
14º Rogério Castro, a 59.643
15º José Vitte, a 1 volta
Não completaram
Victor Guerin, a 4 voltas
Christian Fittipaldi, a 6 voltas
Popó Bueno, a 13 voltas

Confira o resultado da 8ª etapa:

1º Cacá Bueno, 13 voltas em 27:13.744
2º André Bragantini, a 0.556
3º Giuliano Losacco, a 2.269
4º Leonardo Nienkotter, a 6.649
5º Popó Bueno, a 18.177
6º Ulisses Silva, a 21.013
7º Cesinha Bonilha, a 21.831
8º Christian Fittipaldi, a 22.274
9º Luir Miranda, a 23.082
10º José Vitte, a 27.307
11º Wellington Justino, a 41.970
12º Betinho Sartório, a 2 voltas
13º Rogério Castro, a 2 voltas
Não completaram
Clemente Faria Jr., a 8 voltas
Victor Guerin, a 9 voltas
Fernando Nienkotter, a 9 voltas
Carlos Eduardo, a 13 voltas
Mauri Zaccarelli, a 13 voltas

Confira com está o campeonato:

1º Cacá Bueno, 96 pontos
2º André Bragantini, 95
3º Christian Fittipaldi, 72
4º Giuliano Losacco, 56
5º Cesinha Bonilha, 40
6º Ulisses Silva, 35
7º Wellington Justino, 32
8º Popó Bueno, 30
9º Leonardo Nienkotter, 28
10º Edson do Valle, 16
11º Luir Miranda, 14
12º Allam Khodair, Clemente Faria Jr. e Fernando Nienkotter, 6
15º Mauri Zaccarelli, 5
16º Rogério Castro e Betinho Sartório, 4
18º Antonio Jorge Neto e José Vitte, 3
20º Carlos Eduardo, 1




Márcio Fonseca

Última atualização ( Dom, 19 de Agosto de 2012 19:17 )  

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