Organização garante que fase final do rali exigirá concentração e disposição dos competidores. Por isso, estabelecer uma boa estratégia e preservar os veículos serão fundamentais ao longo do certame Está tudo pronto para o 4º Rally Transcatarina, que acontece de 17 a 21 de julho. Serão três dias de provas, sendo que o último - 5ª e 6ª etapas - reserva uma boa dose de emoção e fará o sangue dos off-roaders ferver. Entre as cidades de Rio do Sul e Balneário Camboriú serão 160 quilômetros que, segundo o diretor técnico da SC Racing, Wagner Souza, apresentarão características totalmente diferentes aos dias anteriores.

Do Vale do Itajái ao litoral catarinense, o roteiro cortará 14 municípios, passando por estradas vicinais arenosas, passagens de sítios, reflorestamentos e bananais com barro vermelho e bastante liso. "Na parte da manhã, teremos um percurso em linha, serpenteando serras e fazendas entre Rio do Sul e Apiúna, onde acontecerá o neutro. É a fase mais tranquila de todo o evento", contou Souza. "Já no período da tarde, após um deslocamento que tira a competição de áreas mais populosas, chegaremos à cidade de Luiz Alves, próximo ao litoral do Estado. Garanto que neste trecho haverá muita adrenalina com pegadinhas pelo bananal e reflorestamento. Fecharemos o Rally Transcatarina com chave de ouro", completou.

Por se tratar de uma prova de longa distância - 840 quilômetros no total, com 550 quilômetros de trechos cronometrados -, Souza aconselha os participantes a manterem a regularidade, preservando os veículos e também o condicionamento físico. "Quem quiser sair campeão, precisa também prestar atenção nestes detalhes", reforçou o diretor técnico.

Até o momento, o 4º Rally Transcatarina conta com um grid de 156 carros, divididos nas categorias Super Máster, Graduados, Júnior, Jeep, Turismo Light e Turismo Adventure. A caravana, composta de 800 a 1.000 pessoas, terá como cidade sedes: Fraiburgo, São Cristovão do Sul, Lages, Otacílio Costa, Rio do Sul, Apiúna e Balneário Camboriú.



Isis Moretti