O Team Penske apoiou totalmente a decisão, que foi tomada para evitar quebras no circuito de rua da Califórnia O dia de ontem foi bastante agitado, em Long Beach, para os usuários Chevrolet. Depois da quebra do motor de James Hinchcliffe (Andretti Autosport) no treino de Sonoma, no dia 9, a empresa concluiu que o mesmo problema poderia acontecer com os outros 10 carros impulsionados pelo seu V6 turbo. Em razão disso, foram trocados os motores de todos os carros.

A consequência imediata é que todos os Dallara DW12 Chevrolet perderão dez posições no grid do Toyota Grand Prix of Long Beach, que acontece no próximo domingo e cujas atividades de pista começam hoje. Trata-se da punição estabelecida pelo regulamento para a troca de propulsores que não atingiram a rodagem mínima de 1.850 milhas ou 2.960 km.

"Obviamente que não é ideal iniciar o qualifying sabendo que, na melhor das hipóteses, você só poderá largar em 11º. Mas, sem dúvida, foi a melhor das decisões da Chevrolet e o Team Penske como um todo apoiou plenamente”, disse Castroneves. “A Chevrolet tem feito um trabalho incrível, o Team Penske foi capaz de vencer as duas primeiras corridas do campeonato com esses fantásticos motores e, numa parceria, temos de nos manter unidos e trabalhando no mesmo sentido não apenas nos momentos felizes, mas também na hora de enfrentar as dificuldades”, avaliou o piloto brasileiro, líder do campeonato após duas provas.

“A decisão da Chevrolet foi muito prudente, pois o problema de quebra que aconteceu com Hinchcliffe em Sonoma, poderia acontecer com qualquer um de nós, usuários do motor Chevrolet, aqui em Long Beach. Então, vamos trabalhar forte para conquistar, na pista, as posições que perdemos em função do regulamento. Será um desafio muito grande, principalmente em se tratando de um circuito de rua, tradicionalmente com poucos pontos de ultrapassagens, mas sem dúvida será uma corrida de muita estratégia e emocionante", concluiu o recordista brasileiro da categoria, com 26 vitórias e 40 poles.



Americo Teixeira Jr.