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Top Internacional – Truck Series: Kimi Käikkönen estréia em vitória celestial de Kyle Busch em Charlotte

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Como ele mesmo disse, Kyle Busch teve um anjo a bordo de seu carro na noite de sexta-feira na corrida da Nascar Camping World Truck Series no Charlotte Motor Speedway. Um anjo que o ajudou a encontrar uma maneira de vencer o duelo final com Clint Bowyer e conquistar sua 28ª vitória na categoria. Miguel Paludo largou e sexto e Nelsinho Piquet em oitavo. Paludo abandonou com problemas de motor no começo da corrida e Piquet Jr. Era o 14º, mas rodou na ultima volta.

 

Com o nome da menina Zahra Baker - vítima do assassinato em Hickory, na Carolina do Norte, que chocou o país – em seu Toyota #18, Busch assumiu a liderança da corrida pela primeira vez na volta 128, das 134 realizadas, superando o vice-campeão Clint Bowyer e vencendo a North Carolina Education Lottery 200.

Busch cruzou a linha de chegada 0s317 segundo à frente de Bowyer. A vitória foi a sua terceira consecutiva da série, sua quarta em seis provas nesta temporada e a 28ª de sua carreira e a 97ª vez que completa entre os três primeiros em todas as séries da Nascar. São números absolutamente impressionantes que igualam apenas aos de Dale Earnhardt e Darrell Waltrip nas vitórias de todos os tempos nas três series nacionais.

Zaha Baker, que lutou contra um câncer antes de sua morte prematura aos 10 anos, foi ao Charlotte Motor Speedway em maio 2010 como convidada do Speedway Children's Charities. Baker fez parte de um de um grupo de crianças surdas que receberam próteses auditivas na pista. A madrasta de Zaha é apontada pela policia como autora de seu assassinato.

"Eu tinha um anjo correndo comigo no ataque final nesta corrida", disse Busch. "Nós não tínhamos o melhor truck para vencer esta noite. O 2 (Bowyer) tinha. De alguma forma eu encontrei algo mais para isso, e vou sempre dizer que tive alguma ajuda esta noite. É estranho como as coisas funcionam, mas cara, quando você acredita nelas, quando você confia nelas e você tiver fé nelas, elas vão recompensá-lo", concluiu o vencedor.

A pilotagem de Kyle Busch faz dele um campeão, mas atitudes como esta, em homenagear a pequena Zahara Baker e ter a rara sensibilidade de dizer que venceu para ela e com a ajuda dela, fazem dele, certamente, um grande campeão. Não apenas na Nascar, mas na vida, como um homem de princípios que devem ser seguidos por todos.

O finlandês Kimi Räikkönen, ex-piloto da equipe Ferrari de F1, deixou de lado o cockpit de seu Citroën do de rally no WTCC e fez na etapa de Charlotte do Nascar Camping World Series sua estréia na categoria, à bordo de uma pick-up Toyota.

Na entrevista coletiva dos pilotos após o treinos, Räikkönen voltou a afirmar que por ora não sente qualquer saudades da F1 e seu plano de vida é não fazer planos, deixando as coisas acontecerem naturalmente. O que realmente quer é poder desfrutar de novas experiências dentro do esporte e foi isso que norteou sua opção de ir para o rally e agora de fazer algumas provas na Truck Series, que pode ser seu destino para 2012. Afinal, como no rally, o ambiente na Nascar é convidativo e alegre, bem diferente daquele em que conviveu nos tempos de F1, que, todavia, não descarta como opção de futuro: “Eu realmente nunca disse que eu nunca iria voltar. Talvez eu nunca vá ou talvez eu vá. Apenas o futuro dirá”, contou o Ice Man.

Como ainda não havia disputado sua primeira prova, ainda não sabia como seria seu comportamento em ritmo de corrida e com outros carros em volta – andando lado a lado -, mas disse que andar nos ovais era bem mais difícil do que imaginava, pois embora todos os circuitos pareçam iguais, não o são e cada um ter suas peculiariades. “Os circuitos parecem muito iguais, mas não são. Você tem que aprender sobre cada circuito e o que você pode fazer. Isso realmente vem com conhecimento e experiência. Tentamos sobreviver ao longo do dia e tentar fazer o melhor que nós podemos e eu espero que nós possamos ser muito mais espertos e conhecer mais coisas depois disso”, esclareceu o campeão mundial de F1 de 2007. 

Simpático e extremamente mais tagarela do que o mundo se habituou a ver, Kimi disse que havia assistido apenas uma prova da Truck Series em Miami, no ano passado, pelo que todos ficam o tempo todo tentando explicar como pilotar nos ovais, o que entende ser meio complicado, pois é algo que se aprende fazendo. “Pelo menos, não destruímos nada ainda", concluiu.

Kimi Raikkonen, terminou em 15 º em sua estréia na Nascar. Raikkonen largou em décimo primeiro e pagou de cara o preço do noviciado, caindo já nas primeiras voltas para o 31º posto. Mas a sorte de campeão estava ao seu lado e Kimi ganhou muitas posições na segunda bandeira amarela, quando perdeu a entrada dos boxes e permaneceu na pista. Raikkonnen estava prestes a fazer uma parada sob bandeira verde na volta 51, quando Busch, o dono do carro que utilizou, rodou na curva 4 e originando a providencial yellow flag e colocou Raikkonen de volta na seqüência para os boxes com o resto do pelotão.

 

Estreando novos patrocínios em sua pick-up Chevrolet (Bozzano e Jontex), Nelson Angelo Piquet – Piquet Jr. para os norte-americanos – largou em oitavo e chegou a ocupar a P3 durante a prova. Faltando 31 voltas para o final Piquet ia novamente muito bem na corrida e lutava pela quarta posição, mas em uma relargada sete voltas depois acabou perdendo posições, que buscou recuperar. Na volta final era o décimo quarto e ao forçar a ultrapassagem sobro o carro à frente perdeu o controle, rodando na pista. Na pura habilidade Nelsinho evitou bater, conseguindo completar a prova na 21ª posição. É um dos pilotos que mais tem subido de produção nesta temporada e não será qualquer surpresa chegar à vitória.

Miguel Paludo estava confiante para a prova de Charlotte e a sexta posição do grid mostrava a adaptação à categoria e boa fase do gaúcho bicampeão da Porsche GT3 Cup. Mas “Dona Zica” tem visitado com freqüência o #7 de Paludo, que teve o motor estourado logo no inicio de corrida, na 25ª volta.

 

Cole Whitt chegou em terceiro e assumiu a liderança na tabela de pontos da série. Aos 19 anos, Whitt é o piloto mais jovem a liderar a série e também o primeiro estreante. James Buescher, terminou em quarto, seguido por Ron Hornaday Jr.

A esfregada de Jamie Dick no muro externo causou a nona bandeira amarela na volta 96, com Bowyer na liderança. Bowyer manteve seu Chevrolet #2 na dianteira até a Toyota de David Starr também “encontrar” o muro e determinar a décima bandeira amarela da corrida na volta 106.

Na green flag, no inicio da volta 112, Bowyer manteve a liderança do pelotão, mas acabou entregando a dianteira dezesseis voltas depois. Antes de escurecer, Busch já havia superado Bowyer na disputa da pole position para a corrida da Sprint All-Star de sábado. Com 28 vitórias, Busch está empatado na história da Truck Séries com Mike Skinner e Jack Sprague.

 

 

Fique em paz, Zahra Baker. Kyle Busch e todos os apaixonados por velocidade no mundo estão orando por você!

Última atualização ( Sáb, 21 de Maio de 2011 07:53 )  

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